Como viabilizar a customização em escala?

Por Micael Mota

A cada dia, o mercado está se tornando mais exigente e competitivo, portanto, é extremamente importante poder agregar valor ao seu produto. Qualidade, confiabilidade e conforto já são requisitos mínimos para qualquer produto, sendo assim, a customização se tornou uma importante forma de inovar e agregar valor. Se falarmos da indústria automotiva, por exemplo, isso está se tornando comum nas linhas de luxo ou maior valor agregado, trazendo uma experiência de compra muito mais atrativa.

Porém, nos métodos de manufatura tradicionais (usinagem e injeção), isso é extremamente difícil, afinal, para cada modelo é necessário um molde específico e para cada molde, projeto, usinagem, setup, etc. Isto é, demandas de customização em altas quantidades, ou seja, em escala de produção, tornam esse fluxo muito custoso, como podemos ver na imagem abaixo.

A quantidade de processos envolvida é multiplicada pela quantidade de modelos necessários, inviabilizando o projeto, na maioria das vezes. Entretanto, na manufatura aditiva, processos de customização e personalização acontecem no mesmo fluxo de produção de modelos padrão, sendo assim, não agregando custos, como podemos ver na imagem abaixo:

Utilizando de tecnologias como a HP MJF, que possibilita a produção em “lotes” (imagem 03), isto é, muitos modelos em um mesmo ciclo, é possível obter diversas peças estanques, isotrópicas e precisas, em um rápido lead time.

Essa agilidade se dá, também, devido ao fluxo de trabalho empregado para os equipamentos HP, trazendo produtividade mesmo no cenário da Manufatura Aditiva. Sendo assim, o sistema MJF é resposta para a manufatura de peças finais, confiáveis e precisas na produção de itens customizados.

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