SKA Connect 2025 reuniu decisores da indústria em São Paulo e milhares de espectadores on-line

Por admin maio de 2025
8 de leitura

A 10ª edição do SKA Connect, o maior evento sobre tecnologias industriais do Brasil, foi realizada no último dia 6, no São Paulo Expo, em São Paulo, trazendo histórias, insights valiosos e tendências para o mercado industrial.  

Com mais de 300 participantes presenciais e mais 3 mil inscritos on-line, o evento foi uma verdadeira imersão tecnológica e contou com a participação de marcas e palestrantes renomados na área.  

Saiba mais! 

A transformação da indústria através da inovação 

A transformação digital dos ambientes industriais foi o foco do evento que contou com dois painéis que abordaram a aplicação das soluções de tecnologia da SKA nos setores de engenharia e produção das empresas Marelli, Schulz, Grupo J2M e Fremax. 

Conforme Luiz Gonçalves, Head de Negócios na SKA , a inovação é, de fato, um pré-requisito para que as empresas se mantenham vivas e competitivas. “Ela [a inovação], por si só, não precisa ser altamente tecnológica, nem revolucionária, mas sim algo que possa fazer parte dos processos, produtos ou até mesmo da organização de uma indústria”, destacou o host do SKA Connect 2025. 

Painel 1 

No primeiro painel, apresentado pelo Consultor de Negócios na SKA, Renan Rocha, Maicon Zanardi, Gestor de Engenharia da empresa Marelli, e Daniel Martins, CEO do Grupo J2M, contaram ao público os diferentes contextos da inovação na indústria e como cada um deles enxerga o seu tipo de negócio. 

A Marelli destacou que para acelerar a criação de desenhos técnicos, implantou o DriveWorks, conectado com o SOLIDWORKS e atingiu uma redução de tempo de 87% 

“A inovação não pode parar […] A inteligência artificial está em alta. Mas o que nós temos que fazer em relação a isso? Temos que encontrar ferramentas que possam nos auxiliar nos problemas do dia a dia”, comentou Zanardi.  

O Grupo J2M, formado pelas marcas FertiSystem, Solve e Martins Agronegócios, destacou como a manufatura aditiva revolucionou a produção de peças plásticas e como as tecnologias da SKA auxiliaram a empresa a ter um melhor controle do chão de fábrica. 

“A digitalização foi necessária para nós vermos onde tínhamos oportunidade de crescimento. Com controle de planilha, sempre tínhamos informação um dia depois, mas, após a implantação do sistema MES, passamos a personalizar os motivos de parada e isso nos ajudou a elevar o nível de atuação da fábrica. E, por conta disso, tivemos uma redução de 40% da ociosidade na fábrica, pontuou Martins falando um pouco sobre os processos da FertiSystem. 

Por conta desse tempo ocioso, o Grupo J2M viu brecha para um novo modelo de negócio e deu início à Solve, que atua com impressão 3D industrial, com máquinas da Markforged, para impressão de componentes em compósitos e de produtos em metal, e da Formlabs para moldes de baixa tiragem e peças finais com impressão em resina. 

“A inovação dos produtos proporciona flexibilidade para fazer uso de qualquer forma. Seja para uma peça 3D, um molde de pequena tiragem, onde existem muitas possibilidades”, salientou o CEO Martins sobre a impressão 3D na Solve.  

Painel 2 

Esse momento foi apresentado por Samuel Robaski, Gerente Comercial da SKA, que contou com a participação de Heitor Pensky, Coordenador de Melhoria Contínua na Schulz, Giovan Pederssetti, Coordenador Industrial na Fremax, e Rodrigo Umbelino, Gestor de Produção na Fremax

A Schulz mostrou os resultados exponenciais que conquistou após a adoção do SKA MES em seus processos. Nesse contexto, Pensky explorou todos os pormenores acerca das mudanças do chão de fábrica da empresa, através da Prova de Conceito (POC), que teve como premissa reduzir os gargalos, aumentar a disponibilidade e deixar o apontamento manual no passado, além de salientar os ganhos por meio do processo de roadmap

“O resultado mais importante do MES é a movimentação das pessoas. Elas se engajam, tem o local para olhar e verem se aquilo que estão fazendo está realmente dando resultado, se uma linha está com problema ou não. E acredito que isso seja de forma cíclica, ou seja, estamos sempre em melhoria contínua, e isso traz, automaticamente, mais consistências para as informações”, pontuou Pensky. 

A Fremax contou que incorporou o SKA MES ao seu portfólio de soluções para ter uma produção mais eficiente e que, com ele, obteve uma redução do tempo de setup e de refugo. O que transformou a realidade da empresa e fez com que os operadores passassem a ter mais confiança em suas ações. 

“O MES nos abriu a possibilidades de trabalhar de forma mais focada. É como observar a minha fábrica e, em algumas partes através de um vidro um pouco ‘embaçado’, onde em alguns pontos não consigo enxergar muito bem [com a adoção do MES], houve uma boa limpeza, o que viabilizou uma visão mais clara de tudo. De fato, o segredo de conseguir o ganho é o que eu faço a partir de então, ou seja, eu posso apontar culpados ou posso olhar onde está o problema e realmente atuar naquele ponto”, corroborou Pederssetti. 

A respeito dos ganhos obtidos com o SKA MES, Umbelino comparou dois momentos distintos, um antes e outro após a adoção da solução.  

“A ferramenta do MES nos trouxe confiabilidade dos dados, ou seja, nós saímos de um tempo de setup médio de 22 minutos para um setup de 17 minutos – uma redução de 5 minutos. A ‘gente’ pode achar que esses 5 minutos de redução são insignificantes, mas comparado à nossa realidade, onde temos 900 setups ao mês, isso totaliza 75 horas que a gente deixou de perder. E, convertendo isso para peças, nós podemos produzir 2.100 peças a mais por mês, totalizando 25.200 peças ano”, disse Umbelino.  

O impacto da inteligência artificial na indústria, segundo Arthur Igreja 

Arthur Igreja, apresentou tendências poderosas como Business Intelligence, sistemas em nuvem, inteligência artificial e cibersegurança, entregando um verdadeiro mapa para o futuro das indústrias.  

Ele também mostrou, com riqueza de detalhes, dois cases importantes voltados ao mundo automobilístico, utilizando marcas como a Ferrari e Cooper para validar e mostrar como a inovação é importante em qualquer âmbito. 

Quanto a indústria, o palestrante destacou que a IA tem sido mais utilizada para produção de textos e imagens, mas que na próxima curva tudo deverá ser diferente.  

“Logo a IA vai chegar em massa no chão de fábrica, logo na próxima curva (…) Em indústrias de manufatura, por exemplo, nós temos cerca de 200 bilhões de dólares para desbloquear em produtividade. Mas como? Com a Gen AI nos trazendo respostas e insights, ampliando o acesso a consultorias e ao conhecimento. Ou seja, você consegue mudar processos instantaneamente”, disse. 

Perspectivas para o mercado industrial 

Logo na sequência, o CEO da SKA, Siegfried Koelln, subiu ao palco ao lado de Igreja e ambos conversaram sobre competividade em outros mercados, poder de compra e o quanto a Inteligência Artificial tem participado da transformação da indústria.  

Neste momento, Koelln trouxe um paralelo sobre mercado e crescimento da indústria.  

“(…) Uma fração das empresas brasileiras estão num patamar elevado de competitividade em qualquer mercado mundial. Aqui [no SKA Connect] temos empresas que estão presentes em 100 países diferentes, e isso é mercado mundial, até porque elas conseguem fazer as coisas com a devida eficiência e competência e, por isso, acreditamos no potencial do Brasil”, concluiu o CEO da SKA.  

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Já estamos ansiosos pela edição de 2026!

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